quinta-feira, 28 de junho de 2012
ACORDAR
Um pássaro canta de fora da janela;
o sol da manhã despeja a sua luz
sobre o campo. Ela ocupa-se em nada,
como a libélula que procura
os filamentos de brilho na água
do charco. E a vida declina
na oblíqua sonolência dos seus olhos.
Nuno Júdice
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