terça-feira, 18 de dezembro de 2012

FRAGMENTO LITERÁRIO



Naqueles anos, o Natal conservava ainda um certo ar
de magia e de mistério. O pó de luz do Inverno,
o olhar e a esperança de pessoas que viviam rodeadas
de sombras e de silêncios conferiam àquele panorama
um leve perfume a verdade, no qual, pelo menos as 
crianças e aqueles que haviam aprendido a esquecer,
 ainda poderiam acreditar.

Carlos Ruiz Zafón 
em O Prisioneiro do Céu

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