sábado, 28 de junho de 2014

UM SOPRO


 
 
Como chegar ao coração
dos mortos
esse duro coração de hera
perdido entre as águas da memória
como um barco de outros tempos?
 
Um sopro ainda vive
como uma flauta longínqua.
 
Roseana Murray, 
in Pássaros do Absurdo
 
 

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