"Quando morremos? Na verdade, morremos todos os dias.
Morte são também nossas decepções, nossos projetos falidos,
nossas ideias abortadas. Morte é tudo o que nega a vida.
A morte definitiva, a que encerra todos os atos, a que nos
apresenta a vida concluída, dessa não podemos tratar
porque
ela nos excede. Restam-nos os insucessos que a anunciam,
neles acenam os signos do que não nos é dado alcançar.
Esperamos e conjeturamos. Como poderíamos, de outro
modo,
elevar-nos acima da solidez dos corpos que nos cercam,
assinalando-lhes a precariedade?"
(SCHÜLER)