domingo, 19 de julho de 2009

O ÚLTIMO VERSO


Tela: Ernesto Condeixa

O ÚLTIMO VERSO

E quanto pode a ingênua brejeirice
Dum coração de moça, encantador:
- A um gesto teu, sem que eu o pressentisse,
Nasceu-me esta canção de sonhador,
Como um botão que por acaso abrisse
Numa roseira que não dá mais flor...

Paulo Setúbal

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