Pouco a pouco vou compreendendo
esta verdade tão simples:
Agora é que realmente existem
os que se foram.
Só agora é que todos eles se movimentam
livres, imensamente livres.
Só agora é que falam
o que sempre calaram
e era precisamente o que me levaria
à única verdade que traziam.
Saem de velhos retratos,
ou de ressuscitadas palavras soltas,
e caminham comigo
que os não sabia tão transparentes
e comunicativos
tão lógicos, tão completos.
Completos e definitivos.
Emílio Moura
Nenhum comentário:
Postar um comentário