Eu sou a terra ignota e bárbara
Que sentiu a pujança da sua profundidade
E aspirou a cobrir-se de searas,
E sonhou coroar-se de frutos.
Permaneceu, porém, ignota e bárbara.
Viu ondularem as searas alheias,
Viu sazonarem frutos de outras terras,
Talvez, menos fecundas.
Helena Kolody
In ‘Luz Infinita’
Nenhum comentário:
Postar um comentário