INSIRO O ROSTO...
Insiro o rosto
entre os ramos de um arbusto
e bebo a delicada fábula
dos fulgores solares
Consumi toda a minha fragilidade verde
Dormi como uma folha
de braços abertos
e passo a passo
subi ao cimo do dia
António Ramos Rosa,
em Numa Folha Leve e Livre
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