domingo, 23 de fevereiro de 2014

INSIRO O ROSTO...




Insiro o rosto
entre os ramos de um arbusto
e bebo a delicada fábula
dos fulgores solares

Consumi toda a minha fragilidade verde

Dormi como uma folha
de braços abertos
e passo a passo
subi ao cimo do dia


António Ramos Rosa,
 em Numa Folha Leve e Livre



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