"Diariamente as palavras chocam-se entre si e
emitem chispas metálicas ou formam pares fosforescentes.
O céu verbal se povoa sem cessar de novos astros.
Todos os dias afloram à superfície do idioma palavras
e frases, minando ainda umidade e silêncio por entre
suas frias escamas. No mesmo instante outras desaparecem.
De repente, o terreno baldio de um idioma fatigado se
cobre de súbitas flores verbais. Criaturas luminosas
habitam as espessuras da fala..."
Octavio Paz,
in O arco e a lira
Está belíssimo teu blog, querida Amália Catarina!
ResponderExcluirParabéns a todo esse mundo em poema.
Está lincado no meu velho blog, se não te importas.
Beijos.
Obrigada Maria Madalena, por sua gentil visita!
ResponderExcluirBeijos.