(...) amo os grandes rios, pois são profundos
como a alma do homem.Na superfície são muito
vivazes e claros, mas nas profundezas são
tranqüilos e escuros como os sofrimentos dos
homens.Amo ainda mais uma coisa de nossos
grandes rios: sua eternidade.
Sim, rio é uma palavra mágica para
conjugar eternidade.
João Guimarães Rosa,
in A Terceira Margem do Rio
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